2 de junho de 2022

Minha irmã Vera completa 64 anos. Não consigo aceitar que ela morreu. O verbo não é aceitar. Não é esse verbo que quero. Eu não consigo imaginar que ela morreu. Porque ela continua viva em mim. Ela continua viva em algum lugar. Costumo seguir minha intuição e minha intuição me diz que Vera vive. Andei lendo coisas que deixou. Ela escrevia bem. E tinha uma letra tão linda. O que mais me marca sua existência era essa fome insaciável de viver. Nos seus últimos dias, continuava fazendo planos. Dei-lhe de presente desenhos de Tom e ela disse que iria escolher as molduras no centro de João Pessoa. Sim, Vera, você vive sim. Minha irmã linda, você faz uma falta incrível mas me preenche de todas as maneiras. Tem um monte de bilhetes seus espalhados por meus livros. E é assim que volto a você. Sempre. Você vive enquanto for lembrada. Sou e sempre serei sua irmã. Obrigada. Te amo de amor. Amém. 

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